RANCHO DA REGIÃO DE LEIRIA Folclore da Alta Estremadura Portugal A História do Rancho. Fundado em 19 de Março de 1963 pela então Comissão Regional de Turismo de Leiria, presentemente, está constituído em Associação de Utilidade Publica autónoma, financeira e administrativa. O Rancho da Região de Leiria, é sócio fundador da Federação de Folclore Português e da Associação dos Ranchos Folclóricos do Concelho de Leiria - Alta Estremadura. Em 1988 foi distinguido por mérito, tendo-lhe sido atribuída a Medalha de Prata da Cidade de Leiria, a quando da passagem do seu 25º Aniversário. Tem três discos gravados que estão esgotados, e agora recentemente a edição de um CD. Obteve o 1º Prémio no VI Concurso Nacional de Folclore, corria o ano de 1968, no então Pavilhão dos Desportos, de Lisboa. Em digressões pelo estrangeiro, apresentou-se um pouco por toda a Europa, Espanha, Itália, França, Holanda e Alemanha, onde foi 2º Classificado no Festival de Folclore de Friedberg, em 1973. Após cuidada e aturada recolha e pesquisa durante dois anos de árduo trabalho, fez o Rancho a sua primeira actuação pública em 20 de Maio de 1963, na sala de visitas de Leiria, a Praça Rodrigues Lobo. Portugal, apesar de ser um pequeno rectângulo, apresenta uma certa variedade a nível de relevo. Assim, temos a serra a par com o vale, a planície e seus rios que descem até ao mar... Necessariamente que estes acidentes geográficos implicam por si só, uma maneira diferente de estar no mundo. É evidente que o Homem que teve de “subjugar” o mar, não olha para o mundo, como o Homem que teve de ultrapassar as agruras da serra. As suas danças e cantares são a viva interpretação da etnografia recolhida em toda a região, e os seus trajes, genuínos ou cópias, representam com fidelidade os usos e tradições da Alta Estremadura. Assim, as mulheres usam chapéuzinho de veludo preto com penas coloridas, lenços na cabeça, (muito raramente se apresentam em cabelo), blusas de cores variadas, predominando os tons escuros, sendo algumas arrendadas. Saias de vários tecidos, qualidades e matizes, que lhe dão um aspecto harmonioso e garrido, predominando a estamenha, a chita e o algodão. Algumas usam nas pernas canos de lã branca e outras meias de cor, sendo umas calçadas com sapato de atanado e outras com tamancos, com forme os costumes das terras que representam. Atendendo a antigas tradições as mulheres tem ainda como ornamentos, aventais bordados de renda e entremeios, a saca de mão de amorosos retalhos e por vezes bordados, algibeiras de cintura muito vistosas, usando algumas xaile, capa de ombros ou saia de cobrir, também chamada saia de costas. Quanto aos homens, usam quase todos barrete preto de borla da mesma cor, uns com camisa de entremeios e peitilhos, com colete e jaleca, cinta preta de cetim ou lã, calças justas à boca-de-sino, preta ou castanha, bota de atacar e de atanado. Como ornamentos, os homens apresentam-se de alforge, cajado, cabaça, ainda o chapéu de aba larga e tamancos. Da tocata e coro, fazem parte figuras representativas dos mais variados escalões sociais. Do pescador e peixeira da Vieira, à moleira, à vendedora de tremoços, passando pelos trajes domingueiros ou de trabalho, viúvos e serranos, até aos noivos, podemo-nos deliciar, pela riqueza da variedade do trajar do povo de então. É certo que toda a animação está implicitamente ligada à música. Desde sempre o homem teve ao seu alcance instrumentos musicais, e o primeiro certamente foi a voz. Outros se lhe seguiram mais ou menos rudimentares, onde se usavam por vezes os próprios utensílios domésticos, ou de trabalho. …“Mudam-se os tempos…”, e já nos finais do século XIX, se bailava ao som da gaita de beiços, do bandolim, da concertina, ao compasso do reco-reco, dos ferrinhos e da medida de latão ou cântaro de barro. Presentemente, ainda todos estes trajes e cantigas, uma tocata composta por acordeão, viola, bandolim, cavaquinho, reco-reco e ferrinhos para além das vozes a solo ou em coro. Necessariamente que tão rica variedade de trajes e zonas acidentadas de relevo ou não, nos trazem do mesmo modo variedade nas danças e cantares. Na serra pode ouvir-se “O cuco”, “Ó ferrim, fim, fim”, a “Senhora Teresa”, etc.. Descendo a serra e já na zona citadina, aparece-nos danças de salão, que ouvidas pelos criados, eram por estes transportadas para junto do trabalhador rural, com géstica aristocrática. “O Bailarico” e a “Rolinha”. .Junto à cidade alguma brejeirice, numa dança de roda…“Que lindos limões”. Chegamos aos campos do lis, e cada vez mais nas proximidades do mar, uma cantiga que outrora se usava, aquando do enfeite da casa da noiva, onde brejeirice se tornava mais acentuada, atente-se pois à situação que lhe era propícia. No entanto, apenas se ficava pela cantiga. É uma moda que também nos faz lembrar na sua dança, o movimento de moinhos, pois já nos encontramos numa zona onde em tempos, nos raros, os havia “Catafum, fá, fá”. É num recôndito lugar chamado Grou, e já com o mar aos pés, que foi recolhida uma preciosidade do nosso folclore. “A viração do mar” também denominada “A viração do Grou”, mostra-nos o “casamento” real que existe entre o meio ambiente de vida e os usos e costumes. Numa primeira parte, tem um andamento lento, em que os dançadores se vergam ao peso da faina do mar, e este por sua vez de mansinho beijando a areia da praia. Depois, numa segunda parte, como na própria vida, vem a tempestade, em que nos faz lembrar a ventania formando ondas alterosas, ou penteando bruscamente o pinhal Del Rei, quando os dançadores se entrecruzam, num andamento forte e muito ritmado. Eis pois uma pequena mostra, do quanto o Rancho da Região de Leiria se propõe divulgar nas suas apresentações públicas. No entanto, pretende-se com este singelo trabalho, que não tem pretensões a trabalho de fundo, dar uma panorâmica do folclore, para que sirva como apoio didáctico ou de mera curiosidade, mas também de divulgação do trabalho que se vem desenvolvendo ao longo dos anos, sempre, mas sempre, com o respeito que o nosso Povo nos merece. ****************************** O RANCHO DA REGIÃO DE LEIRIA, LEVA A EFEITO TODOS OS ANOS, DESDE HÁ JÁ MUITOS, O SEU FESTIVAL DE FOLCLORE. ESTE ANO TEVE LUGAR NO JARDIM LUIS DE CAMÕES NO DIA 10 JUNHO "DIA DE CAMÕES DE PORTUGAL E DAS COMUNIDADES". PARA DOCUMENTAR ESTE EVENTO APRESENTA-SE VIDEOS DAS EXIBIÇÕES DOS RANCHOS PARTICIPANTES NESTE FESTIVAL. ***************************** CONTACTOS:
Rancho da Região de Leiria Apartado 3003 2401-903 Leiria ****************** |
PATRIMÓNIO IGREJA E CONVENTO DE St.º ESTEVÃO SITUA-SE NA ÁREA URBANA DA ANTIGA PARÓQUIA DE St.ºESTEVÃO, ONDE TERÁ EXISTIDO A MOURARIA. A PRIMEIRA REFERÊNCIA DOCUMENTAL À IGREJA PAROQUIAL DE SANTO ESTÊVÃO SURGE NO ANO DE 1211. O NOME DE RUAS COMO- “DAS OLARIAS” OU “DAS AMOREIRAS”, IDICIAM UM ANTIGO BAIRRO ISLÂMICO ONDE TERÁ VIVIDO A POPULAÇÃO MUDÉJAR (PEQUENAS COMUNIDADES ISLÂMICAS QUE PERMANECERAM NA PENÍNSULA IBÉRICA APÓS A RECONQUISTA, ENTRE OS SÉCULOS XII E XVI, SEM SE CONVERTEREM AO CRISTIANISMO). NO SÉCULO XIV FOI CRIADA UMA ALBERGARIA ANEXA À IGREJA PARA RECOLHER DOENTES E REZAR PELAS PESSOAS DAQUELA PARÓQUIA. A IGREJA PRIMITIVA TERÁ SIDO DEMOLIDA ENTRE 1583 E 1604, NO BISPADO DE D. PEDRO DE CASTILHO. NO MESMO LOCAL FOI ERIGIDA OUTRO TEMPLO VOTADO A NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO SEM, NO ENTANTO, PERDER A DEVOÇÃO A St.º ESTÊVÃO. EM 1740 É ALI CRIADA A CASA DE RECOLHIMENTO DOS SANTÍSSIMOS CORAÇÕES DE JESUS E MARIA, PARA MENINAS POBRES. EM 1802 O BISPO D. MANUEL DE AGUIAR FUNDA UM SEMINÁRIO PARA EDUCAÇÃO DE MENINAS. O EDIFÍCIO ACTUAL APRESENTA UMA TIPOLOGIA BARROCA, COMPOSTA PELO CONJUNTO DAS FACHADAS DA IGREJA E DO CONVENTO. NO INTERIOR PERMANECE UM PEQUENO JARDIM COM UM POÇO, CENTRADO NUM CLAUSTRO RECTANGULAR. EM 1999, NO DECORRER DE ESCAVAÇÕES ARQUEOLÓGICAS DE EMERGÊNCIA REALIZADAS NO PÁTIO ANEXO AO CONVENTO, FORAM DESCOBERTAS VÁRIAS INUMAÇÕES, EVENTUALMENTE PERTENCENTES A UM ANTIGO CEMITÉRIO AFECTO À IGREJA DE St.º ESTÊVÃO. FONTE:- LEIRIAGENDAwww.cm-leiria.com |
BAIRRO DOS ANJOS LEIRIA
FESTEJOS DOS SANTOS POPULARES E MARCHA
REALIZARAM-SE DE 09 A 13 JUNHO 2007, NO BAIRRO DOS ANJOS OS TRADICIONAIS FESTEJOS DOS SANTOS POPULARES, ARRAIAL COM COMES E BEBES, ONDE NÃO FALTOU A SARDINHA ASSADA, BROA, BOM VINHO DA REGIÃO, BAILARICOS E COMO JÁ É DA TRADIÇÃO, E ÚNICA EM LEIRIA, A MARCHA DO BAIRRO DOS ANJOS…ESPECTÁCULO.
PARA DOCUMENTAR ESTAS PALAVRAS, MELHOR SERÃO OS FILMES QUE A SEGUIR APRESENTO.
NOS PRÓXIMOS POSTS QUE PUBLICAR, TERÃO A DESCRIÇÃO DAS HISTÓRIAS , TRADIÇÃO, USOS E COSTUMES DESTE TÍPICO E HISTÓRICO BAIRRO DE LEIRIA
ALFREDO RIBEIRO
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LEIRIA BAIRRO DOS ANJOS - FILME 2 SANTOS POPULARES MARCHAS
DECO Estudo revela quais as piores cidades para viver Viseu, Castelo Branco, Aveiro, Bragança, Viana do Castelo e Braga são as melhores cidades para viver, enquanto Setúbal, Lisboa e Porto são as piores. Um inquérito da Associação de Defesa do Consumidor (DECO) – a publicar na revista “Proteste”- obteve resposta de dois mil habitantes de 18 capitais de distrito do Continente, os quais indicaram os aspectos mais positivos e negativos das cidades onde vivem. |
leiria xvi festival gastronomia2008
"xviii festival de gastronomia"
"18ª festival gastronomia leiria 2010"